PLANO DE LUTAS APROVADO NO XXVI CONGRESSO ESTADUAL DO SINTEPPB
- Seguir na luta pela ampliação dos investimentos em educação, até alcançar um patamar
de 10% do PIB;
- Lutar pela exclusão dos mínimos constitucionais de educação e saúde do arcabouço fiscal;
- Cobrar e fiscalizar a implementação do novo PCCR;
- Lutar pela criação de PCCR para funcionários de escola, criando cargos para as diversas
funções de apoio pedagógico;
- Continuar lutando pela reformulação da Lei 11.100 (escolas integrais), garantindo carga
horária de acordo com a hora aula e possibilidade de jornada T 30;
- Lutar para garantir aos profissionais com duas matrículas no magistério estadual os
mesmos direitos concedidos aos demais servidores ocupantes do mesmo cargo,
considerando a sua individualidade, no tocante a cada matrícula, a fim de premiações e
benefícios, da mesma forma, que os mesmos são tratados quanto a cargo de deveres e
tributação.
- Lutar pela realização de concurso público para equipes escolares, incluindo funcionários
de apoio, administrativos, bem como profissionais com formação em psicologia e serviço
social para atuar nas escolas, pensando no cumprimento da Lei 13.935 de 2019;
- Lutar continuamente pela efetivação da carreira e Lei do piso nacional dos professores e
professoras, para todos e todas as docentes da rede estadual, promovendo campanhas de
sensibilização pública pela manutenção e ampliação da Lei 11.738/2008 e pela aprovação
do piso para funcionários
- Cobrar estrutura adequada para o funcionamento das escolas, com dignidade para o
trabalho e para o estudo;
- Reafirmar a luta pela retomada do processo de escolha democrática para as gestões
escolares, não deixando, porém, de acompanhar o processo em andamento, a fim de
garantir sua lisura;
- Lutar para que cada componente curricular da BNCC tenha no mínimo 2 aulas semanais,
priorizando, em todo caso, a distribuição mais equitativa possível de carga horária entre os
diferentes componentes curriculares da BNCC.
- Lutar para que a remuneração dos profissionais da educação seja paga regularmente e
sem erros;
- Cobrar da SEE, sistemas digitais eficientes, que não tolham a autonomia pedagógica da
escola, para dinamizar o trabalho docente e acompanhamento pedagógico;
- Construir grupo de trabalho para formular proposta de reestruturação do estatuto do
SINTEP-PB para abarcar as demandas políticas e organizativas da nossa categoria;
- Cobrar seleção de professores prestadores de serviços por tempo determinado;
- Continuar a modernização da comunicação do SINTEP-PB;
- Consolidar a representação sindical dos terceirizados, garantindo seus direitos, mas na
perspectiva do fim da terceirização;
- Lutar pela garantia de escolas com infraestrutura e estrutura organizacional básica para o trabalho e para o estudo, com atenção especial para espaços de convívio e descanso dos funcionários, com climatização de todas as salas de aula. Garantir que as reformas necessárias não prejudiquem o andamento das aulas e atividades educacionais e/ou o acesso dos estudantes à escola;
- Construir campanha educativa alusiva à saúde mental dos trabalhadores em educação;
- Lutar pelo estabelecimento de serviço de atendimento psicológico estatal gratuito para
profissionais da educação;
- Lutar pela instituição de lei, diretriz ou portaria que regulamente o gozo de atestado médico
de docentes;
- Lutar pela construção de um fórum curricular permanente para discutir as propostas e
alterações curriculares e elaborar programas educativos para todos os níveis e
modalidades, que respeitem em todo caso as diferenças locais, em contraponto aos de
PPP (Parcerias Público – Privadas) vigentes hoje;
- Retomada de um plano de formação continuada, com carga horária majoritariamente
presencial;
- Lutar por transparência nos dados educacionais da Paraíba, com divulgação de número de
matrículas e outros dados educacionais relevantes (melhorar);
- Reafirmar nossa solidariedade de classe e desenvolver parcerias com os movimentos
sociais do campo e da cidade;
- Efetivar, em todas as regionais, a eleição de representação sindical por escola;
- Continuar a luta pela efetiva implementação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, na
construção de uma sociedade e de uma escola antirracista;
- Fomentar a luta dos/as trabalhadores/as LGBTQIAPNB+ em suas especificidades na
garantia dos direitos democráticos;
- Lutar pelos direitos das pessoas de exercerem à maternagem e apoio a luta das mulheres
no combate a todos os tipos de violências presentes nessa sociedade patriarcal a qual
vivemos;
- Apoiar a luta das pessoas com deficiência e fomentar os debates que promovam melhor
qualidade de vida a esses/as trabalhadores/as;
- Fortalecer a luta pela integração dos povos latino-americanos, participando de iniciativas
de frentes amplas, progressistas e democráticas em defesa dos povos do campo e da
cidade;
- Fortalecer o debate e a luta por uma nova matriz energética vislumbrando a criação de um
novo modelo econômico;
- Lutar pela garantia do acesso ao transporte escolar para os/as estudantes da rede
estadual, cobrando e responsabilizando os agentes públicos que negligenciarem esse
direito;
- Lutar pela criação e /ou fortalecimento dos conselhos Escolares e agremiações estudantis;
- Lutar para garantir o funcionamento de turmas regulares e da EJA do ensino Médio nos
períodos diurno e noturno.
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