O Sintep concentra uma ampla agenda de debates e ações no Mês da Consciência Negra, com foco no combate à violência e a discriminação racial. A programação tem inicio nessa quarta-feira (19) de novembro com o cine debate “A Coisa Tá Preta”, realizado em parceria com a CUT-PB, na sede do sindicato em João Pessoa. No Dia da Consciência Negra, dia 20, a 9ª Regional (Cajazeiras) lança até 10 de dezembro a Campanha “16 Dias de Ativismo”, com atividades em escolas e debates na mídia para combater o machismo, a violência contra mulheres e o racismo. Nesse mesmo dia, o sindicato apoia eventos culturais como o 10º Arrastão do Maracastelo e o espetáculo Auto dos Orixás, no Ponto de Cem Reis, no centro da Capital.

Cine debate “A Coisa Tá Preta”

Com produção do filósofo e cineasta Gabriel Filipe, busca fomentar a reflexão sobre identidade, cultura e resistência negra, reforçando o compromisso das entidades com a promoção da igualdade racial. A atividade é organizada pelas Secretarias de Relações de Gênero, Etnia e Diversidade do Sintep e de Combate ao Racismo da CUT-PB.

A programação inicia às 17h30 com um momento de acolhimento e apresentação cultural. Às 18h, será exibido o filme A Coisa Tá Preta, seguido de um debate às 18h40, abrindo espaço para diálogo e troca de experiências entre os participantes. O encerramento acontece às 19h30, com um coffee break.O evento é aberto ao público, que é convidado a participar desta ação que celebra a força e a importância da identidade negra na sociedade. As entidades reforçam que a luta antirracista é contínua: Consciência Negra é todo dia.

Campanha de 16 dias de Ativismo contra violência e discriminação

O Sintep, por meio de sua 9ª Regional e da Diretoria de Relações de Gênero, Raça, Etnia e Diversidade, promove a Campanha “16 Dias de Ativismo”, que ocorre de 20 de novembro a 10 de dezembro. A iniciativa inclui uma série de atividades em escolas estaduais da região e debates na mídia com o objetivo de abordar a violência e o machismo contra mulheres e meninas, combater o racismo e promover a defesa dos direitos humanos. De acordo com a diretora Elizabeth Rodrigues, a campanha visa sensibilizar profissionais da educação, estudantes e a sociedade sobre o respeito mútuo, combatendo práticas criminosas cuja origem histórica remonta ao sistema patriarcal.

A campanha busca conscientizar sobre os diversos tipos de violência contra mulheres e meninas, incluindo a física, sexual, psicológica, patrimonial, moral, política, pedofilia e digital. A iniciativa abrange datas significativas, como o Dia da Consciência Negra (20/11), o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher (25/11) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12). A programação inclui ações de panfletagem e diálogo em escolas, além de debates no programa “A Voz do Povo” na Rádio Oeste Paraíba nos dias 22/11, 29/11 e 06/12, abordando temas desde o Movimento das Mulheres Negras até o combate à discriminação.

A diretora Laurecy Penaforte da secretaria de Relações de Gênero, ressaltou a urgência do movimento, que é de âmbito internacional e visa alertar a população. A necessidade de mobilização é reforçada por dados alarmantes de violência: 51 mil mulheres assassinadas no mundo em 2023 (ONU); 5.395 no Brasil entre 2023 e 2024 (FBSP); 24 feminicídios na Paraíba (jan-out/2025); e 195 mulheres violentadas em Cajazeiras (2024-2025), segundo o CRAM-CZ.

A campanha busca conscientizar sobre os diversos tipos de violência contra mulheres e meninas, incluindo a física, sexual, psicológica, patrimonial, moral, política, pedofilia e digital. A iniciativa abrange datas significativas, como o Dia da Consciência Negra (20/11), o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher (25/11) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12). A programação inclui ações de panfletagem e diálogo em escolas, além de debates no programa “A Voz do Povo” na Rádio Oeste Paraíba nos dias 22/11, 29/11 e 06/12, abordando temas desde o Movimento das Mulheres Negras até o combate à discriminação.

A diretora Laurecy Penaforte da secretaria de Relações de Gênero, ressaltou a urgência do movimento, que é de âmbito internacional e visa alertar a população. A necessidade de mobilização é reforçada por dados alarmantes de violência: 51 mil mulheres assassinadas no mundo em 2023 (ONU); 5.395 no Brasil entre 2023 e 2024 (FBSP); 24 feminicídios na Paraíba (jan-out/2025); e 195 mulheres violentadas em Cajazeiras (2024-2025), segundo o CRAM-CZ.

Sintep reforça o engajamento da categoria na luta pela educação antirracista

O coordenador geral do Sintep, Felipe Baunilha marcou presença no último dia 17 de novembro, do seminário “A luta do povo afro-indígena da Paraíba: participação social e educação”, realizado na UFPB, que teve como ponto nevrálgico a inefetividade da Lei nº 10.639/2003, que obriga o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira na educação básica.

Dia da Consciência Negra: Sintep apoia Cultura e Ancestralidade

O Sintep reafirma seu compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira e apoia dois grandes eventos no Dia da Consciência Negra (20/11): 10º Arrastão da Consciência Negra: Com o Coletivo de Maracatu Maracastelo, às 15 horas, no bairro Castelo Branco. Espetáculo Auto dos Orixás: Promovido pelo Atelier Multicultural Elioenai Gomes, no Ponto de Cem Reis, no centro, às 19 horas.