SINTEP participa de reunião organizativa do Plebiscito Popular

O SINTEP participou da primeira reunião presencial de caráter organizativo para discutir o Plebiscito Popular, realizada na última terça-feira, 27 de maio, na sede do Armazém do Campo, em João Pessoa. Representando o sindicato, estiveram presentes os diretores Leônia Gomes (Secretaria de Formação), Joel Cavalcanti (Secretaria de Comunicação) e Paulo Tavares (Secretaria Sindical), que contribuirão com a construção e realização do plebiscito na Paraíba, em articulação com outras organizações e movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores, a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, o Movimento Brasil Popular e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de parlamentares do PT da Câmara Municipal de João Pessoa e da Assembleia Legislativa da Paraíba.
De acordo com Leônia Gomes, a reunião teve como objetivo definir os primeiros encaminhamentos para a execução do plebiscito no estado. A iniciativa possui três eixos centrais: reconectar a esquerda com a classe trabalhadora, promovendo uma construção conjunta e popular; apresentar uma agenda política enraizada nas necessidades do povo — como a redução da jornada de trabalho — e dialogar com a sociedade em larga escala; além de pressionar o Congresso Nacional para avançar em pautas que favoreçam a população, como a aprovação da Reforma Tributária Justa e da PEC em tramitação.
Ainda segundo Leônia, o plebiscito é uma ferramenta importante para reconstruir a ponte entre a esquerda e a classe trabalhadora, por meio de ações coletivas que partem do chão do povo brasileiro. A mobilização também visa pressionar o Congresso a aprovar propostas que atendam aos interesses da classe trabalhadora, como a Reforma Tributária Justa e a redução da jornada de trabalho.
O SINTEP reafirma a importância do Plebiscito Popular, especialmente na luta contra a proposta de jornada de trabalho 6×1, considerada desumana e exaustiva. A medida contribui para o adoecimento dos trabalhadores e para o afastamento do convívio familiar, entre outros prejuízos. A entidade também defende a reformulação da estrutura tributária brasileira, com a taxação dos super-ricos, como forma de garantir recursos para a educação e para outras áreas essenciais ao bem-estar da população.