Sintep dialoga com vice-governador e secretário de Educação sobre PCCR, Fundef e valorização docente
Integrantes da diretoria do Sintep reuniram-se na última quinta-feira (11) de dezembro com o vice-governador Lucas Ribeiro e o secretário de Educação, Wilson Filho, além de auxiliares das pastas. Representaram o sindicato o coordenador-geral, Felipe Baunilha, e os diretores Antonio Arruda (Sec. de Organização), Greiciane Frazão (Sec. de Assuntos Jurídicos) e Socorro Ramalho (3ª Regional). O encontro discutiu as principais demandas dos profissionais em educação.

O encontro teve como pauta central as principais demandas dos profissionais da educação. Segundo o coordenador-geral, professor Felipe Baunilha, foram debatidos temas como a regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), o reposicionamento dos aposentados e o pagamento correto da Bolsa de Desempenho. Também foram discutidas tratativas sobre a convocação de novos professores prevista para janeiro de 2026, incluindo a correção do piso salarial e a implementação dos novos percentuais de progressão assegurados pelo PCCR.
Outro ponto abordado foi a situação do Fundef e a necessidade de criação de legislação estadual para garantir o recebimento dos recursos a partir de 2027. Baunilha destacou que este foi o primeiro diálogo com o Governo do Estado voltado à regulamentação desses valores futuros.
“É importante salientar que quem representa toda a nossa categoria é o Sindicato das trabalhadoras e trabalhadores em educação. Sempre reforçamos que todas as informações devem ser checadas com o sintep, porque somos nós que estamos há 50 anos na luta em defesa da escola pública e dos profissionais da educação”, afirmou.
Na oportunidade, a direção do Sindicato também solicitou ao vice-governador e ao secretário de Educação a ampliação do período de férias do magistério, de 30 para 45 dias. Segundo o sindicato, a medida é necessária diante da crescente carga de trabalho dos profissionais, que acumulam atividades pedagógicas, burocráticas e extracurriculares ao longo do ano letivo. O Sintep argumenta que a ampliação do recesso contribuiria para a recuperação física e emocional dos docentes, melhorando as condições de trabalho e, consequentemente, a qualidade do ensino oferecido nas escolas públicas.