O SINTEP-PB completou neste domingo(10 de março), 50 anos de lutas e conquistas em defesa da categoria. As celebrações de aniversário estão sendo voltadas por ações e mobilizações com uma pauta de reivindicações; pela valorização da carreira(PCCR), reajuste do piso salarial acima da inflação, na luta por uma educação pública de qualidade, por melhores condições de trabalho, por gestão democrática nas escolas, concurso público para professores e professoras e equipes escolares. A categoria encontra-se em estado de greve, reivindicando até o próximo dia 15 de março, do Governo do Estado, uma resolução para todas demandas, no sentido de que a educação paraibana não venha parar por falta de condições de funcionar.
Para o coordenador geral do SINTEP-PB, Antonio Arruda, “não há vitórias sem lutas”. E esta é a marca da trajetória deste sindicato e temos muito a celebrar, “estivemos engajados na luta contra a Ditadura Militar, um regime político golpista que usurpou direitos e reprimiu manifestações dos trabalhadores. Participamos ativamente da construção da Central Única dos Trabalhadores – CUT e da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação – CNTE, entidades que fortalecem a batalha dos trabalhadores em nosso país”.
Aqui na Paraíba, enfatizou Antonio Arruda, “celebramos a conquista do nosso Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR, construímos as maiores greves já realizadas no estado e participamos da construção dos Planos Nacionais de Educação e toda legislação educacional voltada ao fortalecimento da escola pública”. “Atualmente, conquistamos importantes ações trabalhistas, como recentemente a incorporação da Bolsa Desempenho para os aposentados/as e pensionistas que era luta antiga, o piso salarial para os prestadores de serviço, entre outros direitos fundamentais da categoria” .
Antonio Arruda, afirmou que o SINTEP-PB por ser o maior sindicato de servidores públicos do estado da paraíba, ao longo desses 50 anos, ampliou sua representação para além do magistério, compreendendo que a educação pública é feita pelo conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e por isso atuamos em todo estado por meio das nossas 14 diretorias regionais.
Destacou, Antonio Arruda, “o SINTEP-PB tornou-se uma entidade respeitada ao longo de sua história, porque une experiência e renovação, atuando sobretudo, na defesa dos direitos trabalhistas, por condições dignas de vida e trabalho, por uma educação pública, gratuita, universal, laica e de qualidade. por uma sociedade justa, socialista e igualitária, que forme cidadãos críticos e conscientes. Que este marco de aniversário possamos celebrar estes 50 anos com mais união da categoria, para seguirmos fortalecidos para os novos desafios, tomando como base a nossa história de luta, construída com muito sacrifício e bravura. Mais do que nunca defendemos e dizemos que o Sintep Somos Nós, Nossa Força Nossa Voz”, finalizou.
História– O Sindicato que teve início como Associação do Magistério Público do Estado da Paraíba – AMPEP, fundada em 10 de março de 1974, com o objetivo de unir os professores e professoras em prol do fortalecimento do campo educacional e, consequentemente, da ampliação das conquistas para o magistério, posteriormente transformado em sindicato, no ano 1990
Atua nos 223 municípios paraibanos por meio das 14 regionais, com sedes nas cidades paraibanas de João Pessoa (1ª regional), Guarabira (2ª regional), Campina Grande (3ª regional), Cuité (4ª regional), Monteiro (5ª regional), Patos (6ª regional), Itaporanga (7ª regional), Catolé do Rocha (8ª regional), Cajazeiras (9ª regional), Sousa (10ª regional), Princesa Isabel (11ª regional), Itabaiana (12ª regional), Pombal (13ª regional) e Mamanguape (14ª regional).
Conta atualmente com aproximadamente 9 mil sócios e sócias que são profissionais, que atuam em todas as áreas da educação infantil ao ensino médio e Educação de Jovens e Adultos, escolas integrais e engloba docentes, prestadores de serviços, servidores especialistas, técnicos e as demais funções relacionadas com a educação. Além dos aposentados, aposentadas e pensionistas.
Tem como pilares da luta junto à categoria: defender a valorização profissional com carreiras dignas (pccr); o cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério; o fim da terceirização na educação; a escolha democrática para gestão escolar; concurso público como principal porta de entrada no serviço público; plano de reforma e manutenção sistemática nas escolas públicas e o cumprimento das metas do plano nacional de educação.