“Estamos começando um novo momento, saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”, disse Lula em encontro com reitores e reitoras das federais no Palácio do Planalto. Setores da educação fazem pressão para que o novo BNCC seja revogado. Foto: Marcelo Camargo/ ABr
Em um simbólico encontro com reitores de universidades e institutos federais de educação no dia 19 de janeiro – depois de quatro anos marcados pela falta de diálogo, hostilidades ao meio acadêmico e cortes de verbas da educação durante o governo anterior –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou seu projeto de resgatar o Ministério da Educação das mãos de interesses privados e tirar a educação do “obscurantismo”.
Para isso, entraram em cena dois cearenses que há pelo menos quatro anos têm trabalhado de forma afinada e revolucionaram a educação básica em seu estado: Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará, e sua vice, depois governadora, Izolda Cela.
Santana à frente do MEC e Izolda como secretária-executiva da pasta têm todas as condições de fazer esse resgate e reestruturar – e também encontram amplo apoio no setor.
Gabriel Grabowski, Mestre e Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), integrante do Observatório do Ensino Médio do RS e professor pesquisador da Universidade Feevale, afirma que “o mínimo que se espera do MEC na gestão do governo Lula” é uma imediata revogação da reforma e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ambas oriundas do governo Temer.
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A CNTE, juntamente com outras entidades ligadas à educação, vem lutando pelo fim da Reforma do Ensino Médio desde que foi implantada. Um dos manifestos contra esse atraso na educação foi a Carta Aberta, assinada por diversas entidades.