O SINTEP, em seu percurso de luta contra todo tipo de opressão, reforça que, ao longo dos anos, vem atuando de forma combativa tendo como base os princípios da luta de classes, independência de patrões e governos, pautando a luta em defesa dos diteiros humanos das mulheres, o combate à violência doméstica e sexual, o racismo, a homofobia, lesbofobia e demais formas de violência e discriminações, além da luta constante em defesa da equidade e igualdade de gênero, características que nos levaram a incentivar e a nos fazer parceiros na construção de entidades feministas a exemplo do Centro da Mulher 8 de Março, fundado em 1999, e do Centro de Defesa das Mulheres Marcia Barboza de Sousa, nascido em 2006, assim como a criação de um Coletivo de Mulheres do SINTEP em Cajazeiras e a Comissão de Mulher da CUT PB, atual Secretaria de Mulher. Nesse processo de lutas, foram realizados encontros, oficinas, seminários e Congressos da Categoria, nos quais foram e são inseridas as temáticas sensíveis tanto nas exposições e debates como inclusão de textos nos cadernos de teses.
Diante de toda essa construção da formação e luta dos Profissionais de Educação, lamentamos que, diante de um processo que se encontra ainda em fase inicial na Justiça contra um dos diretores da nossa entidade, Ronaldo Cruz, sendo-lhe imputada acusação completamente dissociada de sua atuação profissional e sindical, esse fato seja levianamente explorado com o objetivo claro de descaracterizar e desqualificar a história de luta pelo que é justo e correto do SINTEP. Tentar vincular um processo individual a que um dos Diretores responde à entidade demonstra, de maneira indubitável, a má-fé dos que o fazem, ainda que o digam fazê-lo em nome de suposta justiça, pois tal atitude revela total desrespeito às regras constitucionais supremas que atribuem ser da Justiça constituída a competência de absolver ou condenar, tendo-se por inocente qualquer pessoa que seja acusada de um fato, até que se prove o contrário. Portanto, o SINTEP se junta às demais manifestações de desejos por justiça e solicita agilidade do Poder Judiciário na tramitação do processo, para que, a partir do devido processo legal e das demais normas constitucionais a que todos estamos sujeitos, os fatos sejam devidamente apurados, reafirmando o seu compromisso de luta de classes em defesa dos direitos dos/as trabalhadoras/es, incluindo a combatividade contra todas as formas de violências e discriminações, atuando sobretudo, na construção de uma sociedade justa e igualitária.
SINTEP SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA NOSSA VOZ!