Na última terça-feira (2), o Comitê Educacional em Defesa da Vida participou de audiência com o procurador do Ministério Público do Trabalho Eduardo Varandas para apresentar as demandas dos profissionais de educação neste período de pandemia. Duas pautas foram tratadas: condições de retorno às atividades presenciais e condições de trabalho durante as aulas remotas. O professor Felipe Baunilha representou o SINTEP-PB.
“Basicamente, nossa provocação ao MPT foi demonstrar que só há segurança para os profissionais da educação para retomar às aulas presenciais quando houver vacinação. Além disso, solicitamos a mediação do MPT junto ao governo estadual e governos municipais para que estes garantam equipamentos tecnológicos e ajuda de custo para internet banda larga para o corpo docente. É imoral que nós tenhamos que pagar do nosso bolso para garantir que os estudantes da rede pública tenham aulas. Fizemos durante o ano de 2020 por empatia com nossos estudantes, mas não mais condições de isso se repetir”, aponta Felipe.
Fruto das pressões realizadas pelo Comitê Educacional e pelo SINTEP-PB, o MPT, na audiência que teve com o secretário de Educação Cláudio Furtado, ontem (4), recomendou que a SEECT adquira notebooks e outros equipamentos para serem cedidos aos professores, a fim de otimizar as aulas remotas.
Na audiência, Cláudio Furtado assegurou que as aulas presenciais na rede pública de ensino do Estado não serão retomadas neste primeiro semestre devido ao agravamento da pandemia da Covid-19.