Na última terça-feira, 06.12, aconteceu uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Paraíba, no intuito de discutir a eleições diretas nas escolas da rede de ensino público do Estado, convocada pelo Deputado Estadual, Anísio Maia, e o SINTEP-PB se fez presente nesta importante reunião. O Deputado também assumiu o papel de presidente da mesa, que foi composta por representantes sindicais da categoria da educação e, entre eles, contou com a presença do nosso diretor, Edvaldo Faustino da Costa, além de Bartolomeu Pontes, representando a APLP-PB; Eduardo Henrique, representando o Comitê em defesa da Educação Pública; Grazielle Batista, representando a Secretaria de Educação; e José Mário, representando o SINTEM-JP.
O presidente da mesa, Anísio Maia, abriu as falas e afirmou que acredita que o governo do estado ouvirá os pedidos de manutenção da gestão democrática, na escola pública. Na sequência tivemos o discurso de Edvaldo Faustino, representando o SINTEP-PB, que aproveitou o momento para trazer dados técnicos, além de expor a baixa gratificação escolar a qual os diretores escolares estão sujeitos, uma vez eleitos.
A participação foi bastante proveitosa, com muitos participantes da Plenária realizando intervenções pertinentes, entre eles tivemos a fala do coordenador geral do nosso sindicato, José Carlos Belarmino, que reforçou mais uma vez a luta da categoria.
A vivência democrática na escola é um processo de formação cidadã. Queremos garantir esse processo ativo dentro das escolas que fazem parte do ensino público estadual, com tomadas de decisões através da gestão democrática e das eleições escolares.
Como encaminhamentos, tivemos afirmação, por parte do Deputado Anísio Maia, de que as resoluções desta Plenária serão encaminhadas para a Comissão de Educação. Além da formação de uma comissão de para a elaboração de um novo projeto abarcando as Eleições Diretas Escolares, contando com a participação de representantes do SINTEP-PB, através do diretor Edvaldo Faustino Costa, da APLP-PB, do Movimento em Defesa da Educação Pública, da Comissão Permanente Estadual e da APES, assim como da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Os representantes ficarão responsáveis por formular um documento a ser enviado ao Governo do Estado, expondo todos os pontos discutidos, assim como as reivindicações acerca deste impasse.