O 1º de Maio de 2018 precisa ser marcado pela determinação. A resistência demonstrada desde a prisão de Lula precisa se espalhar por todo o País, tornando essa data um momento de partilha de experiências, de debates propositivos e de renovação de esperança.
O Brasil vive um grave momento, onde correm risco sua democracia e sua soberania, colocando em jogo o futuro e a cidadania do País e dos/as trabalhadores/as.
A prisão de Lula aponta o fim do pudor e do respeito, desmascarando a classe média e a burguesia que, apoiadas pelos meios de comunicação e sob a anuência do Poder Judiciário, atuam sem o menor recato para tirar Lula das eleições deste ano.
A luta pela liberdade de Lula é a luta pela democracia, pela derrota do congelamento dos recursos da saúde a da educação, pela garantia dos programas sociais, pelo retorno do crescimento da economia e a ampliação do emprego, pelo fim da venda das mais rentáveis e estratégicas empresas públicas.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) sugere que sejam realizadas algumas ações:
1. Organizar e participar de atos conjuntos com as centrais sindicais e os movimentos sociais, especialmente nas capitais. Destaca-se que nesse momento é fundamental relacionar a defesa da democracia, da liberdade de Lula e de eleições livres com a possibilidade de resgatar direitos arrancados nesses dois anos de golpe e de atender as reivindicações dos/as trabalhadores/as: emprego, salário digno, melhores condições de trabalho e de vida, retorno das políticas sociais e reversão das medidas implementadas contra a classe trabalhadora.
2. Participar das caravanas que estarão em Curitiba para a realização do 1º de Maio nacional e unificado, fortalecendo a luta pela liberdade de Lula e o significado desta para o futuro da democracia brasileira. A organização desse Ato convoca dirigentes sindicais, militantes, trabalhadores/as da cidade e do campo, especialmente dos Estados vizinhos ao Paraná. Porém, para se garantir o sentido de corpo, de unidade e resistência é importante que haja representação de todos os estados.
Vale destacar que, em qualquer atividade que for realizada, é fundamental a presença da educação, demonstrando seu caráter de luta e resistência, pois conforme diz Paulo Freire “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.