Trabalhadoras e trabalhadores de educação da Paraíba, decidiram nesta sexta-feira(23) de fevereiro, na assembleia geral na sede do SINTEP-PB, em João Pessoa, pelo estado de greve, caso o governo estadual não venha atender as reivindicações da categoria até o próximo dia 15 de março. Neste mesmo dia, haverá uma nova assembleia com previsão da deflagração de greve para dia 18. Os mesmos estão reivindicando a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração(PCCR); reajuste salarial acima da inflação; qualidade da educação estadual com melhores condições de trabalho e concurso público para professoras(es) e equipes escolares.
Aproximadamente 500 profissionais participaram da reunião e aprovaram também outros encaminhamentos propostos nas assembleias regionais realizadas de forma unificada nesta quinta-feira(22), como alteração no estatuto para a realização de assembleias de forma presencial, online e híbrida, entre outros.
Em dois dias de paralisação, cerca de 90% das escolas em todo estado ficaram sem atividades. Pois, as professoras e professores deixaram as salas de aula para discutir as problemáticas da educação, que vêm sendo proteladas e com descaso há anos pelo Governo do Estado.
De acordo com o coordenador Geral do SINTEP-PB, Antonio Arruda é notório a insatisfação e a revolta de todas e todos trabalhadores que fazem a educação na Paraíba com o desrespeito e a falta de compromisso do Governador João Azevedo em não cumprir com suas promessas de campanha principalmente no que se refere o envio da proposta do nosso PCCR para aprovação na Assembleia Legislativa. “É preciso que a sociedade e outros setores sociais tomem conhecimento do que está ocorrendo na educação estadual e venha somar conosco neste movimento para que possamos construir a greve da educação da Paraíba na escola e na rua”, destacou.